Alerta! Doenças sexualmente transmissíveis tem crescido no Brasil

De acordo com a OMS são contabilizados, todos os dias, no mundo, mais de 1 milhão de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre pessoas de 15 a 49 anos. Aqui no Brasil, essas infecções também tem crescido no último ano. Mas, quais são elas? O que tem provocado esse aumento? Como se prevenir?

Segundo dados coletados pelo Ministério da Saúde, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) estão crescendo no Brasil. Essas doenças são, muitas vezes, silenciosas, podendo ficar meses ou anos sem apresentarem sinais e sintomas. Com isso, as pessoas não procuram o médico e não descobrem que estão infectadas e a chance de transmissão do vírus ou bactéria para os parceiros é muito maior. 

Devemos destacar que o nome Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotado em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque ele destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

O que são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)?

Também conhecidas como doenças sexualmente transmissíveis, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, no parto ou na amamentação. Algumas são transmitidas pelo contato de mucosas e pele com secreções corporais contaminadas, sangue infectado ou uso de drogas injetáveis.

Dados do Ministério da Saúde mostram que em uma pesquisa feita entre jovens de 14 a 24 anos, 47% dos entrevistados não usam camisinha nas relações sexuais. Um dado bem preocupante. Além disso, segundo os Boletins Epidemiológicos de 2019 , só em 2018 foram notificados 158.051 casos de sífilis adquirida (transmitida de uma pessoa para a outra durante a relação sexual), representando um aumento de quase 30% em relação ao ano anterior. 

Há indícios também de que estejam aumentando as hepatites virais, doença altamente perigosa, pois pode evoluir para cirrose, câncer de fígado e até levar à morte. Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou quase 633 mil de casos dessa doença e, só no ano passado, foram cerca de 43 mil, somadas as hepatites A, B, C e D. 

Outro fator bem preocupante, é que essas patologias deixam os pacientes mais vulneráveis a adquirir o HIV, elevando em até 18 vezes a chance de infecção pelo vírus da Aids. O Brasil apresentou aumento de 21% no número de novos casos de infecções por HIV no últimos 8 anos, o que vai na contramão mundial, já que, no mesmo período, a queda foi de 16% no planeta (Unaids). 

Com tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, a geração mais nova não  tem medo da Aids. Mas, esta síndrome merece total atenção e é necessário educar a população sobre essa doença.

Prevenção é a palavra-chave!

Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma Infecção Sexualmente transmissível (IST). Não importa a idade, o estado civil, a classe social, o gênero, a orientação sexual, credo ou religião. A pessoa aparentemente saudável, pode estar infectada por uma IST. 

Dicas de prevenção:

  • Use camisinha!

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs como: HIV/aids, sífilis ou até mesmo as hepatites virais.

  • Faça Exames:

Uma das maneiras mais eficazes de se prevenir contra as ISTs é fazer exames regulares. Inúmeros exames são sugeridos para as mais diversas formas de infecções e com regularidades diferentes.Consulte um médico e ele indicará o caminho adequado. 

  • Diálogo aberto com parceiros:

Converse com seu parceiro sobre sua história médica pregressa. Façam exames e compartilhem os resultados um com o outro.

  • Vacinas:

As vacinas são muito seguras, efetivas e recomendadas para prevenir hepatite B e infecções pelo vírus HPV.  Ambas devem ser aplicadas preferencialmente antes do início da atividade sexual, mas podem ser utilizadas depois.

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