Autismo na terceira idade
É muito importante falar e entender sobre os desafios do autismo também na vida adulta e na terceira idade.
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, reforça a importância de entendermos mais sobre esse diagnóstico, que atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro.
A data ajuda a espalhar informações confiáveis e úteis para que a sociedade consiga melhorar o convívio e a inclusão dos autistas.
É muito comum associar o autismo à infância, devido a maior ocorrência, mas também é importante falar e entender os desafios dessa condição na vida adulta e na terceira idade.
O que é o autismo?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), também conhecido como autismo, é definido como um distúrbio neurológico que pode impactar no desenvolvimento comportamental, cognitivo, motor e de comunicação.
Pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.
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O autismo não ocorre só na infância?
Não. Ao contrário do que muitos podem imaginar, o TEA não ocorre apenas nas crianças. O autismo é uma condição para a vida toda e, por isso, é importante saber como identificar os sinais em pessoas idosas que não tiveram esse diagnóstico na infância.
Cada paciente é afetado em diferentes intensidades o que acaba tornando o diagnóstico confuso com outros distúrbios. Por conta dessa dificuldade, muitas pessoas acabam convivendo no espectro a vida inteira sem saber.
Os sintomas podem ser observados desde a primeira infância e seu diagnóstico definitivo é possível após os 3 anos de idade. Mas, assim como outras condições, quanto antes for feito o diagnóstico, mais fácil se tornam os cuidados e os avanços do paciente.
Desafios do idoso autista
Os diagnósticos de autismo no mundo só se popularizaram a partir da década de 1980. E só a partir dele é possível compreender melhor as atitudes e comportamentos do paciente.
Como antes não havia tanta informação, esses adultos cresceram sem acompanhamento profissional apropriado.
Diferente do que ocorre com crianças diagnosticadas com autismo, para pessoas idosas a terapia não será feita com o propósito de desenvolver habilidades básicas, mas sim, de trabalhar a autonomia do paciente e a convivência com os demais.
Em outros casos, o diagnóstico permite a possibilidade de terapias com medicamentos, para diminuir os sintomas, que variam de acordo com a necessidade do paciente.
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Como ajudar um idoso autista?
Ainda que tardio, o diagnóstico é essencial para ajudar o idoso a levar uma vida mais saudável e confortável mentalmente, sendo melhor compreendido pelas pessoas ao seu redor.
É importante estar atento a alguns sinais, como:
- Falta de relacionamento com outras pessoas
- Falta de reciprocidade emocional
- Dificuldade de iniciar ou manter uma conversa
- Padrões repetitivos de comportamento e de interesses
- Inflexibilidade da rotina
Caso os padrões acima sejam percebidos, é aconselhável buscar avaliações psiquiátricas e psicológicas para confirmar ou descartar o diagnóstico.
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