Como se pega asma?

Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos; razão frequente de faltas escolares e no trabalho.

O dia 21 de junho é marcado pelo Dia Nacional de Controle da Asma, já que o problema é uma das doenças crônicas mais comuns no país. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos, dentre crianças e adultos, e é uma causa frequente de faltas escolares e no trabalho.

Segundo o Ministério da Saúde, essa doença respiratória é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado.

A asma é um problema respiratório

O dia 21 de junho é marcado pelo Dia Nacional de Controle da Asma

“Como se pega asma?” é uma pergunta muito pesquisada no Google, apesar de não ser contagiosa.

A asma é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios, que são os tubos que levam o ar para dentro dos pulmões.

Essa data comemorativa tem como objetivo conscientizar a população a respeito dos sintomas e modos de prevenção desse problema. Você sabe quais são?

Possíveis causas da asma:

A origem exata da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é originada por um conjunto de fatores. Confira alguns são eles:

  1. Fatores genéticos – depende do histórico familiar de alergias respiratórias, asma ou rinite;
  2. Fatores ambientais – a asma pode ser desencadeada ou agravada por pó domiciliar, ácaros, fungos, pólens, pelos, secreções e saliva de animais;
  3. Infecção respiratória viral;
  4. Agentes irritantes – fumaça, em geral, e principalmente de cigarro, poluição do ar, aerossóis etc.;
  5. Variação climática, como exposição ao frio;
  6. Alteração emocional;
  7. Medicamentos – aspirina, antiinflamatório não hormonal, beta-bloqueadores.

Principais sintomas:

Existem sinais e sintomas respiratórios típicos de asma e quando presentes, aumentam a probabilidade de estarmos na presença de um doente asmático. Os mais comuns são:

  • Falta de ar (dispneia);
  • Chiado no peito;
  • Tosse persistente – às vezes, o único sintoma, principalmente em crianças, e geralmente piora à noite. Ela também pode se agravar e, nesse caso, até ser seguida de vômito, após atividades físicas mais intensas ou no caso de alguma infecção;
  • Sensação de aperto no peito ao acordar – pode significar uma manifestação da chamada asma noturna. A intensidade e a frequência dos sintomas variam de pessoa para pessoa.

Há fases em que os sintomas da doença se intensificam: são as chamadas crises asmáticas.

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Diagnóstico

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), para chegar ao diagnóstico de asma, o médico faz uma série de perguntas sobre o que você sente e tenta entender como os seus sintomas podem fazer parte da doença. 

Para ter certeza, o médico deve solicitar uma prova de função respiratória ou espirometria: neste exame, você vai soprar em um computador que transformará a quantidade de ar que sai em números. E são exatamente estes números que dirão se você tem essa doença.

Dependendo do caso, seu médico vai precisar ainda de outros exames de função pulmonar e deverá sempre lhe explicar o porquê.

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O diagnóstico de asma não é feito por radiografia do tórax e nem pelo exame físico do pulmão, embora muitas vezes o médico possa auscultar os chiados e ver a sua falta de ar. Mas outras doenças podem causar as mesmas coisas. Por isso a importância da espirometria.

Tratamento

A asma não tem cura, mas existem tratamentos que melhoram muito os sintomas e proporcionam o controle da doença. Assim, asmáticos tratados podem ter uma qualidade de vida igual a de qualquer pessoa saudável.

É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado, ou seja, o que serve para um asmático pode não ser o melhor tratamento para outro. Um mesmo tratamento pode ter sua dose modificada conforme a necessidade. Por isso, o tratamento deve ser orientado pelo seu médico.

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