3 passos para ter saúde no home office
Trabalhar em casa pode significar muito tempo no computador, alimentação desregrada e problemas. Veja como manter a saúde no home office
Tudo indica que o home office veio para ficar. Para muita gente, o trabalho remoto que se tornou realidade por causa da Covid-19 não tem prazo para terminar. No entanto, expediente em casa pode significar muito tempo sentado na frente do computador, falta de limite entre a profissão e a vida particular, alimentação desregrada e vários outros problemas. E aí, como fazer para manter a saúde no home office?
Para começar, alimente-se bem
Sua rotina mudou muito com a pandemia? Se a resposta for sim, saiba que você está acompanhado de milhares de homens e mulheres pelo mundo afora. Para muita gente, a alimentação, o sono e a saúde mental nunca mais foram os mesmos depois da Covid-19.
Em primeiro lugar, em casa, podemos ter mais dificuldades em manter uma rotina diária e, com isso, não ter horários fixos para se alimentar. Além disso, com a geladeira pertinho do escritório, fica mais difícil evitar a tentação de comer e beber doces, salgadinhos, refrigerantes e outros alimentos não muito saudáveis.
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A comodidade de estar em casa também pode nos incentivar a substituir refeições principais, como café da manhã, almoço e jantar, por lanches industrializados e ricos em gorduras saturadas. Tente não cair nessa tentação, pois comer bem é um grande aliado da sua saúde e do seu bem-estar.
Benefícios
Em outras palavras, ter uma alimentação regrada retarda o envelhecimento, melhora a circulação, deixa a pele mais bonita, combate a falta de ânimo e previne inúmeras doenças. A imunidade também agradece, deixando várias doenças longe de você, como mostramos neste artigo aqui.
Com as mudanças trazidas pelo isolamento social, é possível que sua rotina tenha passado por adaptações. No entanto, é preciso manter firme a forte a determinação de fazer seis refeições por dia: café da manhã, um pequeno lanche, o almoço, outro pequeno lanche, o jantar e a ceia. Em um dia com oito horas de sono, isso significa comer a cada três horas.
DICA EXTRA MEDSEMPRE! Mantenha uma garrafinha de água fresca sempre ao seu lado, para não se esquecer de beber água com frequência. Manter-se hidratado ajuda a regular nossa temperatura, conduzir os nutrientes pelo corpo e manter o bom funcionamento do intestino, entre outras funções.
Pausa para comer e alongar
Aproveite a pausa para os lanches e alongue o corpo. Aliás, esta é a segunda regra de ouro para manter a saúde no home office: cuidado com a postura!
Muita gente consegue trabalhar em qualquer canto. No entanto, para manter a produtividade sem prejudicar a saúde, o ambiente deve ser adequado. Uma boa cadeira, por exemplo, é essencial.
A altura da mesa também interfere bastante. Tanto uma quanto a outra devem permitir que os antebraços fiquem apoiados sobre a mesa ou o teclado do computador, sem que você precise deixar os braços muito esticados ou muito encolhidos.
Além disso, deve ser possível manter os joelhos dobrados em um ângulo de 90°. Por outro lado, os pés precisam ficar apoiados no chão. Caso a cadeira seja muito alta, coloque um apoio embaixo dos pés, para que eles não fiquem soltos.
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Cabeça, ombro, joelho e pé
Do mesmo modo, a tela do computador deve estar numa altura em que a sua cabeça fique reta. Ou seja: nada de abaixar ou levantar demais a cabeça para ler o que está na tela do computador. No caso de computadores de mesa, é possível colocar uma base na tela. Para notebooks, uma boa solução são os suportes ajustáveis, com regulagem de altura.
Vale lembrar que telas muito baixas exigem que você abaixe os ombros e obrigue o pescoço a sustentar a cabeça por horas. Além das dores imediatas, essa postura pode trazer outros problemas de saúde com o passar dos meses.
Por fim, mantenha a coluna sempre apoiada no encosto da cadeira. Mantenha-se perto do teclado e do mouse. Se esticar muito para digitar pode prejudicar músculos por todo o corpo. Deixe os cotovelos confortavelmente próximos ao centro do corpo.
DICA EXTRA MEDSEMPRE! Faça frequentes pausas para sua visão, desviando o olhar da tela por alguns instantes. Certifique-se de que o seu home office seja bem iluminado e sem reflexos na tela do computador.
Saúde mental é investimento, não luxo
De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feito com gestores de 100 empresas, 30% das organizações brasileiras devem manter o home office depois da pandemia. Uma coisa é certa: todas elas devem redobrar os cuidados com a saúde mental de seus colaboradores.
Afinal, além de ter tirado mais de 2 milhões de vidas, a pandemia também abalou o emocional de muita gente. O isolamento social, as incertezas quanto ao futuro, o desemprego e o medo da doença passaram a fazer parte das nossas rotinas, pedindo cuidado extra com as emoções.
Falamos um pouco mais sobre isso recentemente em um artigo, aqui mesmo no Blog da Med. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada quatro pessoas será afetada pelo transtorno de ansiedade em alguma fase da vida. Com a pandemia, a realidade ficou ainda pior. Segundo outro estudo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 54% das pessoas notaram estar mais ansiosas e nervosas desde o novo coronavírus.
De lá para cá, questões como o isolamento social, a instabilidade financeira, a falta de previsões e o medo da Covid-19 passaram a rondar o nosso dia a dia. Dessa forma, trouxeram para muitos de nós sintomas depressivos, crises de ansiedade, síndrome do pânico e dificuldades para dormir, entre outros problemas.
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Mulheres são as mais afetadas
Segundo um levantamento realizado pela empresa Workana com 2.810 funcionários em países da Europa e das Américas, inclusive o Brasil, 43,7% das pessoas disseram que o home office resultou em impactos psicológicos.
De acordo com a pesquisa, as mulheres são as mais afetadas: 28% delas apresentam sinais de ansiedade, enquanto entre os homens a taxa ficou em 8,33%. A dificuldade de concentração também é maior entre o público feminino ouvido pelo estudo da Workana. Entre as entrevistadas, 24% relataram a dificuldade. Entre os homens o número foi 17,71%.
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