Crise de pânico: o que é e como tratar?
A crise de pânico provoca forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos.
O Brasil está no topo da lista como o país mais ansioso do mundo, problema que foi intensificado com a pandemia, gerando um aumento das ocorrências de crise de pânico. A maior emergência de saúde pública enfrentada em nossos tempos trouxe impactos gigantescos na saúde física e mental da população, que foi bastante afetada negativamente pelo distanciamento social.

As pessoas com crise de pânico vivenciam surtos de medo repentinos e inesperados.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, quase 10% da população brasileira convivia com o transtorno de ansiedade, o maior número de pessoas com a doença em um país no mundo.
Uma recente pesquisa global liderada pela Universidade Estadual de Ohio (EUA) apontou um aumento de 25% dos casos de ansiedade e depressão no Brasil, motivados pela pandemia.
Apesar desses números alarmantes, o tema traz muitas dúvidas. Você sabe diferenciar a ansiedade de uma crise do pânico?
O que é ansiedade
A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano. Desde criança nos sentimos ansiosos com acontecimentos que estão por vir: uma festa de aniversário muito aguardada, uma prova difícil e até mesmo uma viagem podem causar grande expectativa, um sentimento normal e até necessário para nossa evolução.
O problema é quando essa ansiedade se torna muito acentuada e causa sintomas físicos desagradáveis como falta de ar, palpitações, enjoos e tonturas. Todos esses sintomas caracterizam uma crise de ansiedade.
O que é a crise de pânico?
O pânico é um dos transtornos classificados como de ansiedade. A crise de pânico (também conhecida por síndrome do pânico) é um dos transtornos de ansiedade mais comuns no país.
Basicamente, as pessoas com esse diagnóstico vivenciam ataques de medo de forma espontânea, repentinos e inesperados.
Marcado pela intensidade, a crise de pânico provoca forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos.
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A região central do nosso cérebro é responsável pelo controle das emoções e da liberação de adrenalina, que é o hormônio que faz com que o organismo se prepare para fugir ou lutar diante de um perigo.
A crise de pânico acontece por conta desse “alarme” cerebral que dispara sem que haja um perigo real, provocando a sensação de medo e mal-estar intenso.
Sintomas da crise de pânico
Quem sofre com esse transtorno pode sentir uma variedade de sintomas. Veja quais são os mais comuns:
- aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração;
- falta de ar;
- pressão ou dor no peito;
- palidez;
- suor frio;
- tontura;
- náusea;
- pernas bambas;
- formigamento;
- tremores;
- calafrios ou ondas de calor;
- sensação de estar “fora do corpo”;
- medo de morrer ou de “perder o controle”;
- desmaio ou vômito no pico da crise.
Como diagnosticar a crise de pânico
O diagnóstico do transtorno do pânico não é tão simples, pois seus sintomas podem ser confundidos com os sinais do infarto. Siga estes três passos para cuidar corretamente da sua saúde mental:
1) O primeiro passo é tentar diferenciar o sentimento normal do transtorno: a ansiedade é essencial para enfrentar os perigos reais que põem a sobrevivência em risco. Quando o desafio é vencido, sente-se um sentimento de alívio.
Já a ansiedade patológica é uma reação desproporcional ao estímulo que a desencadeia. O sentimento que surge é de sofrimento, o comportamento fica alterado e o desempenho de atividades comuns do dia a dia pode ficar prejudicado.
2) Não se automedique e nem recorra ao consumo de álcool ou de outras drogas para aliviar os sintomas do pânico. Agindo assim, você pode agravar ainda mais o problema.
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3) Procure assistência médica: o transtorno do pânico é uma doença como tantas outras e quanto antes for feito o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento.
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