Previna-se contra as doenças comuns no verão

No verão aumentam os casos por intoxicação alimentar, queimaduras de pele, dengue e algumas outras complicações agravadas pelo calor intenso. Veja como se prevenir!

O verão remete a muitas coisas boas, como período de lazer, viagens, praia e piscina. No entanto, é preciso estar atento às doenças que surgem com maior frequência neste período.

Provavelmente você já deve ter visto nos jornais locais que no verão costumam aumentar os atendimentos médicos por intoxicação alimentar, queimaduras de pele, dengue e algumas outras complicações típicas agravadas pelo calor intenso.

Nosso papel aqui é ajudar você a se prevenir destes problemas e mantê-los bem longe da sua família. Por isso, listamos algumas dessas doenças e te damos dicas de como evitá-las:

Doenças transmissíveis por mosquito no verão

A cada ano, são registrados milhares de casos de dengue e centenas de óbitos por esta doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Além da dengue, ele é responsável pela transmissão do zika vírus, febre amarela e chikungunya e seu ciclo de reprodução fica mais rápido durante os dias mais quentes.

São sinais de alarme da dengue os seguintes sintomas: Febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dores nas articulações e músculos, além de cansaço excessivo.

A dengue ainda não tem um tratamento específico, mas é extremamente importante não tomar medicamentos sem prescrição, pois algumas fórmulas podem reagir de forma negativa em contato com o vírus. Quem é diagnosticado deve permanecer em repouso e ingerir bastante líquido.

Como evitar:

  • Faça uma vistoria na sua casa e na vizinhança e acabe com os focos de mosquito;
  • Faça uso de repelente.

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Problemas gastrointestinais

O calor também aumenta as chances de problemas gastrointestinais, como a gastroenterite e a intoxicação alimentar, por reduzir a vida útil dos alimentos e facilitar a proliferação de vírus e bactérias, quando armazenados de forma inadequada.

Como a estação também é a favorita para ir à praia ou viajar, nem sempre é possível manter uma alimentação adequada ou saber a procedência do que é ingerido.

A intoxicação ocorre geralmente algumas horas após a ingestão do alimento contaminado e a infecção pode se dar em até quatro dias depois do consumo.

São sinais de alarme os seguintes sintomas: vômitos, diarreia, dores e mal-estar geral, podendo evoluir para desidratação se não houver condições de reposição da água e dos sais minerais perdidos, particularmente quando a pessoa está vomitando muito. 

Como evitar:

  • Prefira frutas e alimentos frescos;
  • Preste muita atenção ao lugar em que você come;
  • Não beba água se estiver com cheiro ou cor diferente;
  • Higienize bem os alimentos;
  • Lave sempre as mãos antes de comer;
  • Não use gelo feito fora de casa;
  • Não guarde sobras de comida por muito tempo na geladeira, especialmente se ficaram à temperatura ambiente por período prolongado. É melhor congelar pequenas porções assim que a comida fica pronta e descongelar à medida que precise utilizar, mas sem congelar de novo.

Doenças dermatológicas

Micoses da pele e das unhas são muito comuns nesta época por conta da umidade. Ao entrar em contato com areia pode haver contaminação de Larva migrans  – mais conhecida como bicho-geográfico. Ainda é preciso tomar cuidado com queimaduras de água-viva e a presença de ouriços-do-mar. 

As áreas comprometidas pelos fungos costumam coçar bastante e exibir irritação e vermelhidão, além de descamação e manchas, como perda de pigmentação da pele, conforme o tipo de micose. Nos pés, ainda produzem odor forte.

Além das infecções, é preciso manter a pele protegida das queimaduras solares.

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Como evitar:

  • Manter a higiene em dia;
  • Não compartilhar toalhas e secar bem o corpo para evitar a proliferação de fungos;
  • De olho no relógio: evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
  • Proteja-se de forma adequada: faça uso de bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar.

Otite

As inflamações no ouvido são chamadas de otite. A mais comum no verão é a otite externa, causada pelo contato de água contaminada no ouvido por mergulhos em piscina, mar ou rio, ou pelo uso excessivo e errado das hastes flexíveis.

Os sintomas mais comuns são: dor de ouvido, febre, dor de cabeça, zumbido ou pressão no ouvido, problema de audição e equilíbrio, e tontura. Essa doença é mais comum em crianças, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.

Como evitar:

Ao nadar, utilize protetores macios de ouvido. Procure também não introduzir objetos que possam te machucar para coçar o ouvido – inclusive, é preciso tomar muito cuidado com as hastes flexíveis e limpar apenas a parte externa.

Conjuntivite

A condição tem alta incidência no ano todo, mas, no verão, acaba sendo bastante comum por conta do uso mais frequente de piscinas, saunas, de aparelhos de ar-condicionado e da maior aglomeração de pessoas em praias, clubes, parques e outros locais públicos. 

Os primeiros sintomas da conjuntivite costumam ser ardência, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos e de “colamento” das pálpebras ao acordar.

Como evitar:

  • Lavar as mãos com frequência, sobretudo após ter tocado em objetos de uso coletivo ou ter estado em locais públicos;
  • Não coçar os olhos;
  • Não tomar banho em lugares impróprios para banho;
  • Não usar toalhas de outras pessoas;
  • Evitar entrar em contato com quem estiver com a doença.

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