Pilates X Crossfit: o que combina mais com você?

Conheça os benefícios de cada atividade e veja o que levar em conta na hora de praticar as modalidades, que estão em alta nas academias!

Pilates e Crossfit estão em alta. Queridinhas nas academias e estúdios, as duas modalidades fortalecem os músculos, ajudam a definir o corpo e estimulam o bem-estar dos praticantes. Mas existem diferenças significativas no duelo Pilates X Crossfit. Então, que tal aproveitar o nosso artigo para conhecer um pouco mais sobre cada atividade e escolher aquela que mais combina com o seu estilo de vida? 

Afinal, são muitos os benefícios da prática física regular. O hábito de movimentar o corpo ajuda a prevenir uma série de problemas, entre eles o colesterol alto, o diabetes e a hipertensão. Além disso, os exercícios são comprovadamente um grande aliado para manter a saúde mental em dia.

Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam pelo menos 150 minutos de atividade física leve ou moderada para uma rotina saudável. No caso de atividades intensas, a duração deve ser de 75 minutos por semana. Os números podem variar de acordo com a idade e com características genéticas de cada um, mas no geral se adequam à maioria de nós.

Começando do começo!

E onde o duelo Pilates x Crossfit entra nesta história toda? Para começo de conversa, o Crossfit mistura treinamento militar com esportes olímpicos, como ginástica artística e levantamento de peso. 

Antes de mais nada, vale dizer que a prática acelera o metabolismo e ajuda a eliminar gorduras. Além disso, por reunir movimentos intensos, o Crossfit funciona bem para quem busca adrenalina. No entanto, o alto impacto das atividades aumenta o risco de lesões. 

O método foi criado em 1995 pelo ex-ginasta norte-americano Greg Glassman. Sua aposta são os exercícios funcionais que combinam força, resistência cardiovascular e respiratória, agilidade e flexibilidade entre si. 

Os treinos de Crossfit são de alta intensidade. Cada treino dura, em média, entre 40 e 60 minutos, levando o corpo ao extremo e desafiando seus limites. 

Respira, inspira, não pira…

E aí vai encarar ou prefere algo mais tranquilinho? Se a segunda opção for a sua escolha, seja bem-vindo ao time Pilates. O Pilates trabalha o controle dos músculos do corpo, fortalece a musculatura e melhora o tônus muscular. Além disso, a prática confere maior flexibilidade aos movimentos. 

Embora ajude na troca de gordura por massa magra, o Pilates não queima muitas calorias suficientes para o processo de emagrecimento. Assim, se o objetivo for perder peso, a prática aliada a atividades aeróbicas, como corrida ou natação, por exemplo, é a mais indicada.

Desenvolvida na década de 1920 pelo ginasta e mergulhador alemão Joseph Pilates, a atividade oferece benefícios como melhora da postura, aumento do tônus muscular, maior mobilidade, alívio de tensões, foco na respiração e flexibilidade.

No Pilates, o treino é bastante individualizado, levando em consideração o ritmo e necessidades do praticante.

Em grupo ou sozinho?

Aliás, esta é uma diferença importante no duelo Pilates X Crossfit. Enquanto os treinos de CrossFit são em grupo, o Pilates tem exercícios individuais e turmas de, no máximo, três participantes. 

Geralmente, a aula de Crossfit tem três momentos:

1 – Aquecimento

O aquecimento é a parte inicial do treino. Os objetivos são aquecer os músculos e prepará-los para o treino que será realizado, prevenindo a ocorrência de lesões.

2 – Alongamento dinâmico ou técnica

A movimentação de alguns exercícios são aperfeiçoados. E é nesse momento que deve haver a experimentação de cargas para não haver comprometimento da técnica.

3 – Workout of the day

Popularmente conhecido como WOD, é a hora em que os exercícios ganham intensidade. A ordem é realizá-los no tempo determinado pelo instrutor. 

Já o Pilates é uma prática mais calma e individualizada. 

1 – Concentração

A ideia é ativar a capacidade da mente guiar o corpo de forma consciente. Portanto, os instrutores recomendam silêncio e muito foco na hora do treino. Em outras palavras, durante a execução dos exercícios, deve-se manter atenção exclusiva na prática, em cada músculo. O praticante deve sentir a parte do corpo que está sendo trabalhada.

2 – Centralização

Para o Pilates, nossa força está concentrada nos músculos do abdômen, do quadril e da região pélvica. Ela vai do centro para as extremidades. A partir dela somos capazes de sustentar todo o corpo e irradiar energia para braços e pernas realizarem exercícios. É desta forma que tornamos os movimentos mais harmônicos.

O Pilates trabalha o que chamamos de core, musculatura que rodeia o centro de gravidade do corpo. Um core fortalecido e estabilizado evita lesões, melhora o desempenho físico e até a força.

3 – Respiração

É essencial controlar a respiração para intensificar os exercícios. Assim, você garante estabilidade nas posturas. Por meio da respiração, oxigenamos o sangue, dando energia aos músculos. Os exercícios devem ser feitos com domínio e leveza. Desta forma, a execução é eficiente e sem risco de lesão.

4 – Controle

O controle também é entendido como coordenação motora. Ele significa que os movimentos no PIlates têm de ser lentos. Ou seja: cada exercício mantém um padrão de força e velocidade. Dá para observar não só os músculos trabalhados, como também aqueles que realizam uma força contrária. Isso ajuda a evitar lesões e estresse muscular.

5 – Fluidez

No Pilates, todo exercício tem um propósito. De acordo com a filosofia da modalidade, é melhor praticar poucos movimentos precisos do que muitos realizados sem fluidez. Portanto, cada movimento deve partir do centro da força. O praticante deve evitar interrupções. Em outras palavras, cada movimento deve ser realizado de forma suave e controlada.

Riscos e cuidados

A essa altura, já detalhamos as particularidades no duelo Pilates X Crossfit. Então chegamos ao momento de listar os riscos e cuidados exigidos por cada modalidade. Nos dois casos, o praticante precisa conhecer os limites do corpo. Os impactos do Pilates costumam ser menores. Enquanto isso, o Crossfit pede um pouco mais de atenção. 

De acordo com um estudo publicado no The Journal of Strenght & Condition Research, as lesões no Crossift são frequentes. Isso acontece principalmente porque os exercícios são de alta complexidade. Além disso, também contribui para as lesões o fato do exercício ser praticado até a fadiga. 

A pesquisa do Programa de Treinamento em Trauma e Ortopedia de Gales, no Reino Unido, analisou 132 voluntários. Todos eles praticavam Crossfit. Conforme a análise, 73,5% revelaram ter sofrido algum tipo de lesão durante os treinos. Da mesma forma, nove deles relataram a necessidade de cirurgia após a lesão.

No caso do Pilates, os impactos são mínimos. Ainda mais por causa da fluidez que mencionamos um pouco antes. No entanto, o praticante precisa estar atento às orientações do instrutor. Do contrário, corre o risco de fazer os movimentos de forma incorreta. Ao contrário, ele pode ter erros de postura ou lesões.

Para terminar e partir para o treino

Independentemente da sua escolha no duelo Pilates x Crossfit, o importante é se mexer. No entanto, não se esqueça: pratique atividade física sempre com orientação de um clínico geral, fisioterapeuta ou ortopedista.

Por fim, você também deve ficar muito atento à alimentação. Ela precisa combinar com o tipo de atividade física e o gasto calórico. O mais seguro é montar um plano alimentar com acompanhamento de profissionais como endocrinologista e nutricionista. Eles serão capazes de avaliar o que cada um precisa na hora de comer.

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