Consequências de não usar protetor solar diariamente
Mais do que vermelhidão e ardência, entenda quais são os riscos de não usar o protetor solar adequadamente
Você é do time dos que usam protetor solar todos os dias; do time que só lembra de usar na praia ou, ainda, do time dos que nunca passam o protetor?
Não é à toa que o uso do filtro solar é sempre muito recomendado por todos os especialistas, afinal, os raios ultravioletas causam estragos na pele se ela estiver desprotegida e exposta ao sol.

O uso do protetor solar é sempre muito recomendado por todos os especialistas
Mas, você sabe quais são os reais riscos que uma pessoa que não faz uso deste item de proteção está correndo? A gente te conta!
1) Queimaduras
Infelizmente, muita gente acha que o pior que pode acontecer ao se expor ao sol sem a proteção adequada é ficar com a pele um pouco avermelhada e com uma leve ardência e que logo passa. Mas, o problema vai muito além disso!
O risco é de queimaduras mesmo, como se tivesse caído água fervente na pele. Elas podem ser de primeiro grau (que causam vermelhidão e ardência), de segundo grau (aos sintomas iniciais pode juntar a dor e o inchaço) e até de terceiro grau, quando atinge a camada mais profunda da pele (todos esses sintomas mais a formação de bolhas).
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Quanto mais queimaduras de sol uma pessoa sofre ao longo da vida, mais sua pele fica vulnerável a riscos e doenças, como o câncer de pele. Além disso, a tendência é que, com o sol “acumulado” durante os anos, a pele fique mais ressecada, com mais rugas e mais fragilizada.
2) Manchas
As manchas de sol na pele são alterações de pigmentação causadas pela exposição excessiva e prolongada à radiação ultravioleta (UV).
É que os raios de sol danificam as células produtoras de melanina (responsável por dar cor à pele e proteger contra os raios UV), e levam a uma hiperpigmentação em determinadas áreas do corpo, como rosto, mãos, ombros e braços.
Apesar disso, na maioria das vezes essas manchas podem ser evitadas: basta proteger-se adequadamente do sol, evitar a exposição excessiva, sempre fazer uso de protetor solar adequado, cuidar e hidratar muito bem a pele antes e depois do sol.
3) Câncer de pele
A exposição solar excessiva é o principal fator de risco para o câncer de pele. No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tumor mais frequente em ambos os sexos. O uso do protetor solar é essencial para proteger a pele.
A radiação solar (exposição natural à radiação UV) pode atingir as pessoas de três maneiras: diretamente, dispersa em céu aberto e refletida no ambiente.
As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e frequente formam o grupo com maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele, cabelo e olhos claros.
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Um alerta que deve ser ressaltado é que as crianças se expõem anualmente ao sol três vezes mais que adultos.
Pesquisas indicam que a infância é uma fase particularmente vulnerável aos efeitos nocivos do sol. A exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele na fase adulta ou velhice.
4) Ceratose actínica
Outro sério risco que uma pessoa corre ao ignorar o uso do protetor solar ao se expor diretamente ao sol por longos períodos, é ceratose ou queratose actínica.
Trata-se de neoplasias (proliferação desordenada de células) benignas da pele, mas que podem se transformar em um tipo de câncer de pele (carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular).
Este problema costuma se desenvolver nas áreas da pele expostas ao sol, pois são induzidas principalmente pela radiação ultravioleta (UV), sendo resultado de exposição solar crônica.
Como os efeitos da radiação UV são cumulativos, pessoas mais velhas são as mais suscetíveis a desenvolver ceratoses actínicas. Porém, em raros casos, podem acometer pessoas mais jovens que têm propensão a desenvolver ceratoses, como aquelas com um sistema imunológico enfraquecido por quimioterapia, transplantes ou, ainda, exposição excessiva à radiação.
A ocorrência também é mais percebida em indivíduos adultos e idosos de pele mais clara, representando o quarto diagnóstico dermatológico mais comum no Brasil.
Está mais do que comprovado que se expor ao sol, todos os dias, por um período de tempo, traz muitos benefícios ao corpo, como estimular a produção de vitamina D no organismo, regular o humor e a pressão arterial, entre outros.
Mas, não se esqueça de respeitar os horários seguros (antes das 10h e após as 16h), e, principalmente, de fazer uso do protetor solar.
E atenção! Utilizar filtro solar, boné, chapéu e etc não exclui a necessidade do acompanhamento anual e periódico com um dermatologista.
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