Rinite alérgica tem cura?

A rinite alérgica é uma das doenças respiratórias mais comuns no Brasil. Entenda como ela surge e como pode ser controlada.

A rinite alérgica é uma das doenças respiratórias mais comuns no Brasil. Estimativas preveem que cerca de 40% das pessoas no mundo inteiro são afetadas por esse problema, e consideram mais de 84 milhões de casos entre os brasileiros.

Ainda mais recorrente durante o período frio, a rinite está relacionada a algumas condições do ambiente, como presença de poeira, pelos de animais, ácaros e pólen.

A rinite é uma doença inflamatória das mucosas do nariz, que pode ser alérgica ou não.

Cerca de 40% das pessoas no mundo inteiro são afetadas pela rinite

Você possui esse problema ou conhece alguém que sofra com a rinite? Confira abaixo as principais informações que você precisa entender para ter mais qualidade de vida.

O que é a rinite? 

A rinite é uma doença inflamatória das mucosas do nariz, que pode ser alérgica ou não. Um processo de reação do corpo a algumas partículas inaladas.

O nariz é um dos componentes das vias respiratórias, sendo o primeiro local por onde a ar passa até alcançar os pulmões. Dentre outras atribuições, é responsável pela limpeza, umidificação e aquecimento do ar que inspiramos.

Para exercer esta função corretamente, o nariz possui um complexo mecanismo de defesa, que, ao entrar em contato com alguma substância tóxica desencadeia uma resposta que impedirá esta substância de alcançar os pulmões.

Quando o nariz entope, é criado um bloqueio da passagem do “agente agressor”. Os espirros e a coriza acontecem na tentativa de remover essas partículas perigosas, que podem prejudicar o funcionamento dos pulmões.

Como surge a rinite?

Especialistas defendem que a rinite alérgica tem características hereditárias, mas mesmo que nenhum dos pais apresente o distúrbio, ela pode se manifestar.

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Também não é obrigatório a rinite se fazer presente desde o nascimento. Ou seja, é possível a pessoa tornar-se sensível a uma substância que antes era tolerada.

Isso significa que podemos conviver com determinada substância por muitos anos e vir a desenvolver sintomas apenas tardiamente.

Sintomas:

Alguns dos sintomas mais comuns de quem tem rinite alérgica são:

  • obstrução nasal (entupimento);
  • coriza;
  • espirros (algumas vezes o paciente espirra mais 20 vezes seguidas) e 
  • coceira no nariz, garganta ou nos olhos.

Além destas, a rinite alérgica, pode causar outros problemas, como:

  • otites (inflamação dos ouvidos);
  • sinusites (inflamação de cavidades existentes na face);
  • roncos (pelo entupimento do nariz) que faz com que o paciente não durma bem a noite.

Normalmente, estes sintomas surgem quando se está em contato com as substâncias aos quais é alérgico. Estas substâncias recebem o nome de alérgenos. Quanto maior o contato, mais intensos tendem a ser os sintomas.

Segundo os especialistas, os doentes apresentam estes sintomas minutos após o contato com o alérgeno, e cerca de metade deles terão novamente os sintomas cerca de 4 a 6 horas depois.

A rinite alérgica tem cura?

Embora não tenha cura, algumas medidas podem ajudar a controlar as crises de rinite alérgica. 

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Os sintomas podem ser controlados com medicação, que garante uma vida normal ao paciente.

Quem tem rinite alérgica também pode viver melhor com alguns cuidados com o ambiente:

  • Remover poeira de móveis ou chão apenas com pano úmido, evitando usar espanador ou vassoura;
  • Evitar cortinas, carpetes, tapetes, almofadas e outras decorações que acumulem poeira;
  • Manter o ambiente arejado para diminuir a proliferação de ácaros e fungos;
  • Usar máscaras de proteção durante a limpeza de armários, estantes e guarda-roupas;
  • Usar produtos para limpeza e higiene pessoal com perfume neutro;
  • Trocar as roupas de cama uma vez por semana e deixar o colchão no arejar no sol;
  • Evitar estar ao ar livre em dias com muito vento;
  • Para as pessoas que convivem com animais de estimação é indicado manter o pelo do animal sempre aparado e limpo, e aos que possuem animais com penas, é também recomendado limpar a gaiola duas vezes por semana.

Diagnóstico

É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial entre rinite alérgica e os outros tipos de rinite. Para tanto, é fundamental levantar a história do paciente e fazer uma avaliação clínica detalhada das vias aéreas.

Alguns exames de imagem (endoscopia rinossinusal, raio-X e tomografia) podem ajudar nessa distinção.

Uma vez fechado o diagnóstico de rinite alérgica, é preciso identificar as substâncias que provocam a alergia para evitar o contato com elas.

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