Covid-19: saiba mais sobre a pandemia de coronavírus

Atualmente, o mundo está passando por um momento de alerta. Desde o surgimento do novo coronavírus, diversos países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm tomado medidas preventivas rigorosas para o controle da doença. A situação é tão séria que a OMS declarou pandemia do vírus, que é o estado onde uma doença infecciosa representa risco em escala global.

Recentemente, temos visto como essa declaração nos afeta no dia a dia. O aumento do consumo de produtos de higiene, o incentivo ao isolamento social e, principalmente, a diminuição do contato físico com outras pessoas estão entre as medidas preventivas recomendadas pela OMS. Elas são imperativas para o controle da doença.

Em tempos como esses, infelizmente muita desinformação acaba sendo transmitida. Isso gera apenas mais transtornos e causando pânico nas pessoas. Por isso, compilamos abaixo as informações mais importantes sobre o Covid-19 e a pandemia de coronavírus, segundo dados da OMS e de órgãos licenciados da saúde pública.

O que é

Coronavírus (CoV), na verdade, é uma extensa família de vírus que podem causar diversas doenças em humanos e animais. Não há, entretanto, confirmação de que, até o momento, animais domésticos como cães e gatos sejam transmissores do vírus Covid-19, uma das variações humanas do coronavírus.

Em humanos, o coronavírus pode se manifestar de maneira branda ou severa. Isso depende do tipo de vírus e da capacidade imunológica do paciente. A maior parte das infecções causa doenças respiratórias como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, do inglês, Middle East Respiratory Syndrome) e a Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars, do inglês, Severe Acute Respiratory Syndrome).

Em seguida, uma nova espécie de coronavírus foi detectada em humanos na China, a variante Covid-19, que hoje é a causa da pandemia de coronavírus em humanos.

Contágio

Até o momento, a principal forma de contágio do Covid-19 é o contato com partículas advindas da saliva e do nariz do infectado. Essas partículas podem ser inaladas por pessoas saudáveis ou ficar presas a objetos próximos do contaminado. Uma vez em contato com esses objetos, se a pessoa saudável tocar seus olhos, nariz, boca ou qualquer outra mucosa, a contaminação ocorre.

É possível contrair o vírus de uma pessoa que não tenha os sintomas aparentes. Isso acontece porque, em muitos casos, os sintomas são leves, especialmente nas primeiras fases do desenvolvimento da doença. 

Os sintomas

Os sintomas mais comuns da infecção por Covid-19 são:

• Febre
• Cansaço
• Tosse seca

Conforme o quadro evolui, alguns pacientes também apresentaram dores, congestão nasal, dor de garganta e diarreia.

Esses sintomas são medianos. No entanto, algumas pessoas acabam não desenvolvendo nenhum deles mesmo estando infectadas. A OMS estima que 80% dos infectados se recuperem sem nenhum tipo de cuidados médicos especiais. Por outro lado, cerca de 1 em 6 pessoas contaminadas pelo vírus apresentam grave dificuldade respiratória.

Caso apresente os sintomas acima, a pessoa deve entrar em contato com o órgão de saúde pública mais próximo. O ideal é que o contato seja feito por telefone.

Grupo de risco

Certas condições podem aumentar as chances ou os sintomas do contágio do coronavírus. Idosos, pessoas com doenças crônicas (como hipertensão, asma ou diabetes), doenças autoimunes e deficiências no sistema imunológico correm maior risco de que a doença se agrave.

Para essas pessoas, o cuidado preventivo deve ser redobrado e a reclusão se torna indispensável para preservar sua saúde.

Prevenção

Segundo a OMS, o melhor método de prevenção no momento é a higienização constante das mãos com soluções de álcool (pelo menos 70%) ou o uso de sabonetes. A devida higienização ajuda a matar os possíveis vírus infecciosos presentes nas mãos e evita que eles acabem entrando nas mucosas, culminando no contágio. Também é indicado evitar ao máximo o contato das mãos com qualquer área do rosto quando elas não estiverem higienizadas.

De acordo com a OMS, a forma correta de se lavar as mãos deve ser conforme as instruções a seguir:

• Aplicar água e sabão nas mãos
• Esfregar as palmas, as costas, entre os dedos, as unhas (sobre as palmas) e os pulsos de cada mão
• Enxugar as mãos em papel toalha ou em toalha de pano limpa
• Evitar contato com a torneira para fechá-la
• Em banheiros públicos, utilizar papel toalha para abrir a porta após lavar as mãos

A organização também enfatiza alguns pontos, como: 

• • Não utilizar antibióticos em caso de contágio: a doença do coronavírus Covid-19 é uma infecção de origem virótica. Antibióticos não combatem vírus e ainda podem gerar bactérias no seu organismo resistentes à medicação.  

• Utilizar máscaras apenas se apresentar sintomas: uma pessoa saudável NÃO deve usar máscara de proteção. A principal forma de contágio do coronavírus se dá pelo contato das partículas de saliva e nasais do infectado com a região mucosa de uma pessoa saudável. A forma mais eficiente de prevenir-se do vírus é a higienização constante das mãos.

• Não há vacinas ou medicações até o momento: até o momento, os casos de contágio do Covid-19 não possuem medicação ou vacina com cura comprovada. As medicações administradas pelos profissionais da saúde têm o intuito apenas de aliviar os sintomas da infecção.

Outras informações

Outras informações pertinentes ao Covid-19 e à pandemia do coronavírus:

• Período de incubação do vírus: o período de incubação de um vírus indica quanto tempo ele leva, em média, para apresentar os sintomas da infecção em um paciente. No caso do Covid-19, esse período varia de 1 a 14 dias, com o intervalo mais comum sendo de 5 dias.
• Não há registro de humanos infectados por animais: apesar de haver um caso na China onde um cachorro contraiu Covid-19 a partir de sua tutora, não existem, até a presente data, registros de humanos sendo contaminados por animais portadores da doença.

• Uso de medicamentos à base de ibuprofeno: recentemente a OMS voltou atrás em sua decisão e disse não haver restrições no uso de medicamentos à base e ibuprofeno no tratamento de pacientes com coronavírus. O Ministério da Saúde, porém, continua aconselhando a utilização de outros medicamentos sem este princípio ativo.

Conclusão

A situação da pandemia de coronavírus tem mudado a forma como o mundo a nossa volta funciona nos últimos dias. Empresas de produtos virtuais têm liberado o acesso ao seu conteúdo gratuitamente para incentivar o isolamento das pessoas. De maneira idêntica, companhias inteiras têm adotado o recurso de home office para os seus colaboradores trabalharem de casa. Serviços de entrega de comida nunca estiveram tão agitados como ultimamente. 

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Esses processos são necessários para evitar um maior alastramento do vírus. Dessa forma cuidamos melhor da nossa saúde e da  saúde do próximo. Por isso, listamos um pequeno resumo dos novos hábitos que a OMS recomenda que sejam praticados pelas pessoas no dia a dia:

• Lavar as mãos com frequência
• Utilizar álcool em gel ou líquido com concentração acima de 70%
• Evitar sair de casa
• Evitar contato físico com outras pessoas
• Em caso de sintomas, entrar em contato (preferencialmente por telefone) com a unidade de saúde mais próxima

Compartilhe essa ideia com os seus familiares e amigos mais próximos. Estar bem informado nunca é demais!

Por último, a equipe da MedSempre gostaria de lembrar que essa situação requer sacrifícios de todos nós, mas ela é passageira! Com todos fazendo a sua parte e seguindo as recomendações das autoridades, enfrentaremos e venceremos o COVID-19 mais rapidamente!